Arame, natural do Senegal, empreendedora em Brasília (DF)
Gastronomia

A senegalesa Arame chegou ao Brasil em 2011. Desde então, estabeleceu sua vida em Brasília, no Distrito Federal, onde atuou em diferentes áreas. Trabalhou como trancista, professora de francês e secretária em embaixadas africanas.
“Depois de um tempo, percebi que eu era capaz de fazer coisas, de empreender. Não preciso só ficar sentada em frente a um computador, posso fazer o que sei”, relembra.
Assim, ela e o marido abriram um quiosque de comida senegalesa, que administraram por cerca de dois anos. Mais tarde, Arame decidiu focar nas tranças e na preparação de pratos senegaleses sob encomenda ou para feiras. O carro-chefe é um tradicional arroz com caldo de legumes, peixe e tomate, típico do Senegal.
“Aprendi a trançar e a cozinhar com minha irmã mais velha no Senegal. Sendo menina africana, é muito comum saber trançar. Se tiver um pouco de dom, você consegue. E aqui no Brasil vi que tem demanda para isso”, diz.
Arame revela que sonha em abrir um espaço dedicado à cultura senegalesa, reunindo gastronomia, tranças e moda – área na qual seu marido empreende.
(Texto incluído na plataforma em dezembro de 2024)